Oi, pessoal!
Tudo em paz?
Amanhã, 24/10 (quinta), a partir das 20h15, teremos nossa live para falar com as pessoas que já apoiaram ou quem está com dúvidas sobre a campanha de financiamento coletivo da Edição Definitiva - Eu me chamo Antônio.
Espero você ao vivo lá no meu Instagram @eumechamoantonio.
Hoje, quero falar um pouco mais sobre a conceituação do projeto editorial.
Ainda que não seja um romance ou um livro de contos, eu pensei em criar uma dinâmica para dar sentido à sequência das páginas.
A princípio, penso em organizar a estrutura do projeto em 5 capítulos temáticos. Cada parte terá guardanapos, ilustrações, versos digitados e/ou textos diretamente relacionados ao tema.
Exemplo: no capítulo #BAR, penso na cor cinza — simulando uma chapa de alumínio do balcão do bar onde tudo começou.
💡Como cheguei à escolha desses capítulos?
Minha linguagem artística é híbrida e faz fronteira com experimentação caligráfica e sensibilidade gráfica. Essa pluralidade de possibilidades foi o grande desafio para encontrar uma linha narrativa coerente e abrangente com o que tenho feito nesses últimos 10 anos.
A partir de uma cuidadosa curadoria dos mais de 2.500 guardanapos autorais, fui em busca dos temas mais recorrentes, representativos e que melhor definem meu universo criativo.
🟡 Essas são as partes:
#AR (Ainda Respiro)
#MAR (Mesmo Assim Resisto)
#BAR (Busco Alguma Rasura)
#LAR (Laços Afetivos: Refúgios)
#PAR (Pode Até Ruir)
Cada capítulo é uma palavra, mas é também uma sigla. Não uma sigla aleatória, dediquei um tempo para encontrar o melhor arranjo de palavras capaz de traduzir a essência de cada parte do livro. São capítulos modulares que podem ser arranjados de forma aleatória. Ou seja, eles não seguem uma lógica linear.
Importante:
Não quero que o livro fique um festival de cores desconexas. Por isso, além do preto & branco característico dos guardanapos, penso em usar uma cor pontual relacionada ao tema de cada capítulo; pode ficar bem bonito pontuar algumas páginas com cores que tenham algum conceito relacionado à parte correspondente.
#AR (Ainda Respiro)
No capítulo AR, a ideia é apresentar guardanapos, textos e/ou ilustrações que falam de queda (cair em si ou desabar no mundo), liberdade ou frases motivacionais (meditação, mente sã).
Ainda que o mundo esteja em queda, pequenas esperanças permeiam a gente e são necessárias para continuar.
Nessa parte, há bastante sufoco, mas o poeta encontra respiro jogando sua cabeça lá nas nuvens (no universo da imaginação). Falo também de sentimentos (quase) inalcançáveis. É sobre não desistir.
O azul claro ou o lilás pode ser a cor-referência deste capítulo.
#MAR (Mesmo Assim Resisto)
No capítulo MAR, os sentimentos acompanham as marés. Ora confusos, ora uma bonança se apresenta na superfície. São guardanapos/ilustrações/textos aguados, infiltrações, lágrimas, despedida, chegada, esquecimento ou tentativa de não lembrar mais. Mas, isso, às vezes, soa impossível.
Aqui, você também encontra narrativas (MARrativas) que envolvem o mar. Apesar das marés, apesar de um turbilhão de sentidos imprecisos, apesar de tudo, apesar de tu, é preciso seguir em frente. Seguir o fluxo do porvir.
O azul escuro pode ser a cor-referência deste capítulo.
#BAR (Busco Alguma Rasura)
No capítulo BAR, penso em priorizar o início da minha trajetória criativa. Afinal, foi o balcão do Café Lamas que meus traços ganharam vida nos guardanapos.
Aqui entram, prioritariamente, os guardanapos caligráficos deste começo. Mas podem também entrar:
os primeiros traços;
os trocadilhos inevitáveis de mesa de bar;
as filosofias de botequim (ora rasas, ora profundas);
desenhos incompletos;
textos que falam sobre a construção do personagem Antônio e o processo de escrita;
textos que falam das minhas referências, quem me impulsionou no caminho da escrita nesse começo da jornada (crônica sobre Leminski, Drummond, Manoel de Barros, Marcelino Freire, etc).
O cinza (e suas variações) pode ser a cor-referência deste capítulo.
#LAR (Laços Afetivos: Refúgios)
Essa, provavelmente, será a parte mais poética do livro. LAR (Laços Afetivos: Refúgios), como a própria sigla sugere, terá momentos afetivos, lembranças pontuais ressignificadas em guardanapos, ilustrações e/ou crônicas que falam da infância, das pessoas que nos encorajam, dos nossos refúgios (ou esconderijos?)
O verde pode ser a cor-referência deste capítulo.
#PAR (Pode Até Ruir)
Aqui é o espaço para o amor. Mas o amor dentro de uma concepção mais ampla do que simplesmente as relações amorosas, as paixões, as fofuras e trocas afetivas entre pessoas. Os guardanapos, desenhos e textos desta parte falam também da distância, da saudade, da despedida, do reencontro com esse sentimento gigantesco. E, como o nome do capítulo nos lembra, tudo pode ruir a qualquer momento!
Vermelho ou rosa-chá pode ser a cor-referência deste capítulo.
E aí, gostaram?
🟡 E como anda a campanha?
Atualização em 23/10/2024, às 21h:
🫂 246 pessoas apoiadoras;
📈 65,55% da meta alcançada;
⏳ Restam 25 dias de campanha. Parece muito, mas o tempo voa.
Reforço que a campanha está na modalidade Tudo ou Nada do Catarse. Nesse modelo, o realizador da campanha só recebe o valor arrecadado se a meta for atingida ou superada. Caso contrário, o dinheiro é devolvido às pessoas apoiadoras.
Em outras palavras:
O livro só será finalizado e publicado se a meta mínima do financiamento coletivo for alcançada até 17/11/2024.
Seu apoio será integralmente direcionado para cobrir os custos de produção, edição, impressão e distribuição do livro e das respectivas recompensas, além do pagamento da comissão da plataforma.
Posso contar com você?
🟡 Acesse catarse.me/eumechamoantonio, apoie e faça pARTE dessa história.
Um abraço grande,
pedro / antônio